quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Procura-se: Velhos soldados para defenderem velhas verdades no Ano Novo


A igreja necessita grandemente de cristãos maduros, e especialmente quando há muitos novos convertidos sendo acrescentados a ela. Novos convertidos fornecem ímpeto à igreja, mas a sua espinha dorsal e a sua substância devem, sob Deus, repousar sobre os membros mais maduros.
Nós queremos os cristãos maduros no exército de Cristo fazendo o papel de veteranos, inspirando os demais com frieza, coragem e firmeza; porque se o exército inteiro for composto de recrutas inexperientes a tendência será que eles hesitem quando o assalto for mais feroz que o habitual.
A velha guarda, os homens que respiraram fumaça e comeram fogo anteriormente, não tremem quando a batalha se enfurece como uma tempestade. Eles podem até morrer, mas jamais se rendem. Quando eles ouvem o grito de "Avante," eles podem não avançar tão agilmente à frente como os soldados mais jovens, mas eles arrastam a artilharia pesada, e o seu avanço uma vez conquistado, é seguro. Eles não vacilam quando os tiros voam intensamente, porque eles se lembram de antigas batalhas em que Jeová cobriu suas cabeças. A igreja precisa, nestes dias de fragilidade e falta de compromisso, de crentes mais decididos, profundos, bem-instruídos e confirmados.
"A velha guarda, os homens que respiraram fumaça e comeram fogo anteriormente, não tremem quando a batalha se enfurece como uma tempestade. Eles podem até morrer, mas jamais se rendem."
Nós somos assaltados por todo tipo de doutrinas novas. A velha fé é atacada por assim-chamados “reformadores” que adorariam reformá-la completamente. Eu espero ouvir notícias de alguma doutrina nova uma vez por semana. Tão freqüentemente como a lua muda, um ou outro profeta é movido a propor alguma nova teoria, e acreditem, ele lutará mais bravamente por sua novidade do que jamais fez pelo Evangelho. O descobridor se acha um Lutero moderno, e da sua doutrina ele pensa como Davi pensou da espada de Golias: "Não há outra semelhante."*
"Tão freqüentemente como a lua muda, um ou outro profeta é movido a propor alguma nova teoria, e acreditem, ele lutará mais bravamente por sua novidade do que jamais fez pelo Evangelho."
Como Martinho Lutero disse de alguns nos seus dias, estes inventores de novas doutrinas encaram suas descobertas como uma vaca diante de um portão novo, como se não houvesse nada mais no mundo para se encarar. Eles esperam que todos nós fiquemos loucos por seus modismos e marchemos de acordo com o seu apito. Ao que nós damos ouvidos? Não, nem por uma hora.
Eles podem reunir uma tropa de recrutas inexperientes e conduzirem-nos para onde quiserem, mas para crentes confirmados eles soam suas cornetas em vão. Crianças correm atrás de qualquer brinquedo novo; em qualquer pequena apresentação de rua os garotos ficam todos excitados, boquiabertos; mas os seus pais têm trabalho por fazer, e suas mães têm outros assuntos em casa; aquele tambor e aquele apito não vão atraí-los.
"Eles podem reunir uma tropa de recrutas inexperientes e conduzirem-nos para onde quiserem, mas para crentes confirmados eles soam suas cornetas em vão."
Pela solidez da igreja, pela firmeza da fé, por sua defesa contra os recursivos ataques de hereges e infiéis, e pelo avanço permanente dela e a conquista de novas províncias para Cristo, nós não queremos apenas seu sangue jovem, quente, o qual esperamos que Deus sempre nos envie pois é de imensa utilidade e não poderíamos ficar sem. Mas nós também precisamos dos corações frios, firmes, bem-disciplinados e profundamente experimentados de homens que conhecem por experiência a verdade de Deus, e atém-se firmemente ao que aprenderam na escola de Cristo.
Que o Senhor nosso Deus nos envie muitos desses. Eles são extremamente necessários.

C.H. Spurgeon


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* N.T.: Referência a 1 Sm 21:9
Fonte: Trecho extraído do sermão Fruto Maduro pregado em 14 de Agosto de 1870.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Nem Papai Noel Escapou...

A banalização da espiritualidade chegou a píncaros mais elevados. O clima pseudo-fraternal que o natal comercial produz leva à frequente repetição de jargões que falam do "espírito natalino". Desta vez, foi a vez de "Papai Noel" virar um...

A cosmovisão pós-moderna tem proposto uma despersonalização de Deus. Deus e seu caráter pessoal foi desaparecendo aos poucos. Com o tempo, o Deus pessoal e criador, se tornou um deus distante, deísta. Este degenou-se num deus pessoalizado, ou seja: eu sou a pessoa deus, porque deus está em mim; até que por fim dilui-se no tudo e tornou-se nada: deus está em tudo... quando menos nos apercebemos, Deus se tornou uma força cósmica involutária a vagar pelo universo, muito pouco interessados nos afazeres humanos, até porque ele não passava de uma grande força.

Esta tendência ridicularizou-se. Agora é Papai Noel que não é mais uma pessoa. Ele que já é um intruso no conceito de natal e nada tem que ver com o natal cristão, embora seja abrigado em muitos lares que assim se chamam; Ele que é uma figura pagã e não colabora para trazer à memória incrédula o verdadeiro sentido do natal; Ele que estimula a mentira dos pais aos filhos que, frustrados, crescem e descobrem serem alvos de uma piada sem graça por anos, vitimados por aqueles em quem confiavam... Ele que é um ícone natalino popular, também levou as suas e não saiu ileso.

Conquanto o personagem tenha sido sempre fictício, ouvi recentemente de uma apresentadora de tv que "o papai noel é de fato o sentimento natalino que invade todos nós"; Adeus Papai Noel... Morreste como um dia pensaram ter matado Deus: não és mais uma pessoa, mas um sentimento, um "espírito Natalino", a vagar pelos natais perdidos de mentes humanas carentes de esperança!

Neste breve reflexão de Natal quero lembrar que nada há de especial nesta data. Naquela noite comum, sem ceia e sem luzes, nasceu o Salvador, em humildade e discrição.
Aproveito para lembrar: O natal sem Cristo carece de significado e quanto mais se tenta explicá-lo sem Jesus, mais estranho a coisa fica. Daqui a pouco as igrejas correrão o risco de esquecerem porque comemoram o natal, as festividades natalinas um dia poderão esquecer-se de mencionar o fato, e quando menos nos apercebermos...

Bom, caros leitores; Deus, que é tri-pessoal, em Cristo, Deus encarnado, Pessoa, homem como nós e Deus como Deus; nos dê graça para suportarmos os dias maus, quando o amor se esfria e a memória se esquece!

Jesus Cristo encarnou-se, e se há alguma coisa a comemorar, é a graça de Deus revelada na encarnação, que humilhando o Salvador, glorificou a carne enferma pelo pecado, trazendo salvação e luz. Não subestime a manjedoura! Nela dormia o Redentor dos homens, Deus encarnado. Sem esta lembrança, comemorando ou não o natal, a VIDA passa sem sentido, mas não sem rumo! Mude o rumo de sua vida, se arrume e, com Cristo Jesus, sigamos rumo aos céus!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Um presente do... Universo?





Esta semana li uma frase triste e sem sentido que me chamou a atenção. De fato, no cotidiano muitas são as frases que ouvimos e que carecem de sentido; mas esta, em particular, me chamou a atenção. Num destes Orkut's da vida, uma pessoa afirmava, numa tentativa grotesca de demonstração de carinho, que seu(a) amigo(a) querido(a) era um grande e precioso "presente do Universo". Isto me chocou, devo confessar! Ainda mais pelo fato de que um dia tal pessoa fora cristã, esteve em uma igreja em sua infância e inclusive, já houvera apresentado seus dons musicais em louvor a Deus... Nesta última quarta-feira, na igreja, estudando a Escatologia Bíblica, falamos sobre Apostasia. Apostasia é algo que só dentro da Igreja de Cristo faz sentido, pois significa deixar a fé verdadeira, para abraçar qualquer outra, que por definição é falsa. Como somente a fé cristã é entendida como "fé" na Bíblia, qualquer outra crença que se abrace, além de não ter valor, será danosa. Lembrei-me desta pessoa acima mencionada... Lembrei-me também que nós, seres humanos, não mudamos; muito embora ainda haja quem entenda, até mesmo dentro das igrejas cristãs, que estamos melhorando, evoluindo, mas não, não mudamos! Continuamos extasiados e maravilhados com o que há lá fora. Olhamos para o céu, e com a ajuda de lentes, que tornam nossos olhos impotentes mais aguçados, vislumbramos a imensidão do universo, e diante desta grandeza e grandiosidade, ficamos boquiabertos, praticamente em estado de choque! Ainda é assim, e foi desde sempre. O homem olha para as coisas grandiosas da criação e se maravilha! Busca nelas o poder que vê e percebe, mas que não reconhece nem entende. Se o homem parar para meditar nas coisas que o cerca, ele surta ou adora! Na história temos povos antigos que diante do resplendor do Sol e meditando em seu fulgor, grandeza e calor, viram nele um deus a ser adorado! Hoje o Sol não impressiona, pois, embora continue impressionante, nosso céu está tão cinza de fumaça que ele nem nos parece tão brilhante assim, como parecia a estes do passado. Este é um exemplo apenas, de como o homem sem Deus olha para a criação Dele, vê Seu poder, Seus atributos invisíveis, bem como a Sua divindade, mas não reconhece como Criador! Nos tempos bíblicos também era assim. Hoje nos impressionamos com a engenhosidade humana quando contemplamos gigantescas pirâmides, arranha-céus de grandes alturas, e outras construções. Mas nada do que o homem fez ou fará, já superou ou superará em fascínio a impressão que uma montanha pode causar! Ainda em dias como os nossos, desafiar os montes e alcançar seus picos é um desafio que impulsiona milhares a aventurar-se em jornadas, por vezes insanas, só para, depois de enfrentar inúmeros percalços e chegar lá em cima, satisfeito, descer da montanha... Pois bem, como disse nos tempos bíblicos não era diferente. O que é diferente é apenas a escala, pois continuamos elevando nossos olhos... As pessoas olhavam para os montes, e ante a sua grandeza, se perguntavam extasiados: de onde me virá o socorro? Mas é aqui que o salmista, no Salmo 121 e a pessoa que descrevi acima, diferem! Quando ela (a pessoa) olhou para o universo, como o salmista olhava para a sua montanha, viu nele o doador da dádiva que recebera. Quando o salmista olhou pra cima, viu o monte, e fez sua pergunta, sua resposta foi totalmente outra: "Meu socorro vem do Senhor, criador dos céus e da terra". Ele viu que toda a grandeza que testemunhava era apenas a criação de um Criador infinitamente maior! Pense bem: MAIOR! Se você é um presente do universo, então é resultado de uma ação involuntária de alguma coisa impessoal. Portanto, o universo não deve receber louvor, porque não fez porque quis, nem com sabedoria, nem em amor: foi só uma... digamos... coincidência cósmica. Se alguns dos pequeninos fatores desse errado, não haveria um "presente", mas uma... bomba! [(?) um grande bumm!] Se você é um presente de Deus, então é resultado do plano eterno de um bondoso Criador, que o fez à sua própria imagem, como Deus pessoal que é! Deve receber todo louvor, pois é digno dele, visto que o fez em sabedoria, amor e intencionalmente (Gn. 1.26-27), e ainda: ele é o doador de toda dádiva e todo dom perfeito (Tiago 1.17)! Resumindo: O universo não dá presentes. Ele dá testemunho. Ele testemunha do criador que o fez! O firmamento, diz o salmista em outro lugar, anuncia ser obra das mãos de Deus (salmo 19), e se O reconhecemos, fazemos bem, pois damos louvor a Quem é devido! Se não, estamos numa cegueira tamanha, que mesmo quando desejamos demonstrar nosso apreço, continuamos patéticos. Continue elevando seus olhos. Contemple a grandeza da criação. Fique perplexo diante das coisas que vê, mas não se esqueça: Deus é maior, é o Criador, Te ama, te dá as coisas de que necessita e deseja receber o louvor que lhe é devido daqueles que têm olhos para ver, e ouvidos para ouvir! Deus nos abençoe em toda a riqueza que lhe é própria!




Rev. Jônatas Abdias de Macedo.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Alimentando as Ovelhas ou Divertindo os Bodes?





Existe um mal entre os que professam pertencer aos arraiais de Cristo, um mal tão grosseiro em sua imprudência, que a maioria dos que possuem pouca visão espiritual dificilmente deixará de perceber. Durante as últimas décadas, esse mal tem se desenvolvido em proporções anormais. Tem agido como o fermento, até que toda a massa fique levedada. O diabo raramente criou algo mais perspicaz do que sugerir à igreja que sua missão consiste em prover entretenimento para as pessoas, tendo em vista ganhá-las para Cristo.
A igreja abandonou a pregação ousada, como a dos puritanos; em seguida, ela gradualmente amenizou seu testemunho; depois, passou a aceitar e justificar as frivolidades que estavam em voga no mundo, e no passo seguinte, começou a tolerá-las em suas fronteiras; agora, a igreja as adotou sob o pretexto de ganhar as multidões.
Minha primeira contenção é esta: as Escrituras não afirmam, em nenhuma de suas passagens, que prover entretenimento para as pessoas é uma função da igreja. Se esta é uma obra cristã, por que o Senhor Jesus não falou sobre ela? “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15) — isso é bastante claro.
Se Ele tivesse acrescentado: “E oferecei entretenimento para aqueles que não gostam do evangelho”, assim teria acontecido. No entanto, tais palavras não se encontram na Bíblia. Sequer ocorreram à mente do Senhor Jesus. E mais: “Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres” (Ef 4.11).
Onde aparecem nesse versículo os que providenciariam entretenimento? O Espírito Santo silenciou a respeito deles. Os profetas foram perseguidos porque divertiam aspessoas ou porque recusavam-se a fazê-lo? Os concertos de música não têm um rol de mártires.
Novamente, prover entretenimento está em direto antagonismo ao ensino e à vida de Cristo e de seus apóstolos. Qual era a atitude da igreja em relação ao mundo? “Vós sois o sal”, não o “docinho”, algo que o mundo desprezará.
Pungente e curta foi a afirmação de nosso Senhor: “Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos” (Lc 9.60). Ele estava falando com terrível seriedade! Se Cristo houvesse introduzido mais elementos brilhantes e agradáveis em seu ministério, teria sido mais popular em seus resultados, porque seus ensinos eram perscrutadores. Não O vejo dizendo: “Pedro, vá atrás do povo e diga-lhe que teremos um culto diferente amanhã, algo atraente e breve, com pouca pregação.
Teremos uma noite agradável para as pessoas. Diga-lhes que com certeza realizaremos esse tipo de culto. Vá logo, Pedro, temos de ganhar as pessoas de alguma maneira!” Jesus teve compaixão dos pecadores, lamentou e chorou por eles, mas nunca procurou diverti-los. Em vão, pesquisaremos as cartas do Novo Testamento a fim de encontrar qualquer indício de um evangelho de entretenimento. A mensagem das cartas é: “Retirai-vos, separai-vos e purificaivos!”.
Qualquer coisa que tinha a aparência de brincadeira evidentemente foi deixado fora das cartas. Os apóstolos tinham confiança irrestrita no evangelho e não utilizavam outros instrumentos. Depois que Pedro e João foram encarcerados por pregarem o evangelho, a igreja se reuniu para orar, mas não suplicaram: “Senhor, concede aos teus servos que, por meio do prudente e discriminado uso da recreação legítima, mostremos a essas pessoas quão felizes nós somos”.
Eles não pararam de pregar a Cristo, por isso não tinham tempo para arranjar entretenimento para seus ouvintes. Espalhados por causa da perseguição, foram a muitos lugares pregando o evangelho. Eles “transtornaram o mundo”. Essa é a única diferença! Senhor, limpe a igreja de todo o lixo e baboseira que o diabo impôs sobre ela e traga-nos de volta aos métodos dos apóstolos.
Por último, a missão de prover entretenimento falha em conseguir os resultados desejados. Causa danos entre os novos convertidos. Permitam que falem os negligentes e zombadores, que foram alcançados por um evangelho parcial; que falem os cansados e oprimidos que buscaram paz através de um concerto musical. Levante-se e fale o alcoólatra para quem o entretenimento na forma de drama foi um elo no processo de sua conversão! A resposta é óbvia: a missão de prover entretenimento não produz convertidos verdadeiros.
A necessidade atual para o ministro do evangelho é uma instrução bíblica fiel, bem como ardente espiritualidade; uma resulta da outra, assim como o fruto procede da raiz. A necessidade de nossa época é a doutrina bíblica, entendida e experimentada de tal modo, que produz devoção verdadeira no íntimo dos convertidos.


Charles Haddon Spurgeon

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Série: Ética na Igreja Parte 3

1.2 Normas Éticas Universais

[Chegamos a este ponto em nossa cultura ocidental, porque o homem se vê como algo que se originou na impessoalidade, da partícula de energia e mais nada. Somos deixados somente com éticas estatísticas e, neste contexto, simplesmente não há nada que se possa denominar moral propriamente dita. – Francis A. Schaeffer – o Deus que se revela, p’g. 64.]

Platão sustentava que “se não houver absolutos, não haverá moral”.
Schaeffer acrescenta, explicando que “aí está a resposta completa ao dilema de Platão: ele gastou todo o seu tempo tentando encontrar um lugar para fixar seus absolutos, mas ele nunca foi capaz de o fazer, pois seus deuses não eram suficientes. Mas temos o Deus pessoal infinito, que tem o caráter do qual todo o mal é excluído, e o seu caráter é o absoluto moral do universo” ( o Deus que se revela, pág. 71.)
Imagine que você está em um rio, e cada um de seus pés está em uma canoa diferente. Quanto tempo você supões que permanecerá de pé enquanto desce correnteza à baixo? Perguntinha capciosa? Na verdade não! Quanto tempo um sistema pode permanecer em pé, se suas bases não têm alicerces firmes? A resposta é: até que seja desafiado. Você pode permanecer em pé naquela situação do rio por muito tempo, mas basta que a correnteza desafie seu equilíbrio, ou então que sejas empurrado suavemente pelo remanso que qualquer ondulação na água será ameaça suficiente para te fazer cair... Assim são sistemas éticos cujas bases não múltiplas, antagônicas entre si, mas que têm permanecido de pé: precisam sofrer o desafio e ser derrubados!
Pense um instante: se a norma ética é variável na ordem das variáveis de situações, questões morais pessoais, costumes locais, hábitos, etc; ela não é praticável, e qualquer afirmação de que este ou aquele comportamento seja preferível carece de força persuasiva, pois não há base sobre a qual fazer esta afirmação. Para tanto, haveria de ter uma base sólida e universal. Schaeffer resume esta questão assim: “Deixados neste ponto, poderemos falar do que seja anti-social, ou daquilo que a sociedade não aprecia, ou mesmo do que não aprecio, mas jamais poderemos nos referir a algo eu seja definitivamente certou ou definitivamente errado”.
Entretanto, vivemos um dilema esquisito: vivemos rodeados de gurus televisivos que insistem em afirmar que não há uma base única universal, e que portanto, cada um faz sua regra; ao passo que todos nós contamos com comportamentos padrões, enraizados em nossa constituição humana, sobre cuja a base ouve-se também a afirmação do “senso comum”. “Estou falando do fato de que os seres humanos sempre sentiram que há uma diferença entre o certo e o errado. Todos os seres humanos têm senso moral. Em tempo algum você encontrará um único homem sem sinal disto”, afirma, mais uma vez, Francis Schaeffer...
A sociedade já sente tremores que levarão à terrível queda, porque ignora a norma ética universal. E há? Na verdade, há sim! A Bíblia, também conhecida como a Palavra de Deus, é a norma ética universal, sobre a qual qualquer povo e nação, e pessoas de que cultura forem, podem buscar uma regra segura de conduta.


Rev. Jônatas Abdias de Macedo

terça-feira, 29 de setembro de 2009

FEFUMP 2009 - Grato Estou - Grupo Conexão



Música Grato estou interpretada pelo Grupo Conexão. Letra e Música: Clayton Angelo.

FEFUMP 2009 - Compromisso - Grupo Conexão



Essa música ganhou o prêmio de 2º lugar.
A música Compromisso interpretada pelo Grupo Conexão. Letra e Música: Clayton Angelo.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

FEFUMP 2009 - Ele Reina - Grupo de Louvor da IPB Poá



Esta música foi a ganhadora do FEFUMP 2009 como melhor música e melhor interpretação.
A composição desta música é do Clayton Angelo e arranjo do Grupo de Louvor de nossa Igreja.

FEFUMP 2009 - Me Amou Primeiro - Douglas Costa



A composição desta música é do Douglas Costa e arranjo do Douglas, Quirino, João e Flávio.

FEFUMP 2009 - Planos - Joãozinho



A composição desta música é do Lucena Jr. (Igreja Metodista) e arranjo do João, Douglas, Quirino e Flávio

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Série: Ética na Igreja Parte 2


1.1 A Existência de Deus e sua importância ética

Afirmar a existência de um Deus que exige certo tipo de conduta dos homens pode ser altamente desconfortável para uma sociedade acostumada a estabelecer valores e padrões éticos partindo de si para si mesmos. Até um existencialista pôde ver tal absurdo.
Foi Jean Paul Sartre quem coloca que, se um ponto finito não tiver um ponto de referência infinito, torna-se sem sentido e absurdo. A menos que haja algum leitor que não se encaixe na categoria “finito” (me informe de imediato se for o caso), nos encaixamos na proposição do dito filósofo! Como Francis Shaeffer diz: “A finitude do homem é a sua limitação; ele não consegue ser um ponto de referência suficiente para si mesmo”. Mas há quem tente...
Por exemplo, Carl Marx negava a existência de quaisquer princípios eternos e imutáveis sobre os quais um sistema ético possa fundamentar-se, uma vez que as próprias idéias se encontram em contínuo estado de mudança. Não acreditava em princípios universais, pare ele os conceitos humanos do que seja certo ou errado são determinados pela estrutura econômica que eles formam a parte. Isto os acaba por levar a construir um sistema pragmático e totalmente corrompido.
A noção de Deus, eticamente falando, é aterradora por si só. Ela nos conduz inevitavelmente a “levá-lo em conta”, pois pedirá conta de nossas atitudes.
Como o mundo caminha caminhos tortos, diferentes dos propostos pelo bondoso Criador, sua estratégia focaliza-se nas constantes tentativas de “matar Deus”, como afirmou o já morto filósofo existencialista Friedrich Nietzsche, no poema O Louco.
Com Deus fora da arena do mundo, pode-se pensar, agir e falar qualquer coisa, pois o máximo que nos pode acontecer é virar-mos poeira cósmica. Mas isto não instila no coração de ninguém responsabilidade e compromisso com uma ética cristã, ou qualquer que seja.
Já a consideração de Deus força o coração rebelde a considerar seus caminhos e confrontar estes caminhos com o Caminho, a Verdade e Vida.
Não nos enganemos! Deus existe! Não como diz o matuto: “Deus existe em nossos corações”. Deus existe mesmo, e está aí, quer creias, quer não! Ele exige conformidade com sua lei. Esta conformidade é a ética que Deus exige!
Jesus reafirmou a necessidade de cumprir-se à risca a ética do Reino de Deus. Sem a consideração da existência de um Deus soberano, legislador, não há como estabelecer um padrão que valha para além do meu universo chamado “eu”. A ética só faz algum sentido real porque Deus existe!
Se não há Deus, Ficamos sem norte, sem rumo; sem Deus... Mas há um Deus, o Único e Suficiente, e com Ele, temos Cristo, e em Cristo, temos paz com Deus. Agora podemos agir com uma verdadeira ética coerente com a Palavra de Deus porque Ele envia seu Espírito Santo para em nós habitar e nos habilitar para toda boa obra.
Rev. Jônatas Abdias de Macedo

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Série: Ética na Igreja Parte 1



Porque uma série sobre ética?

Ética (definição genérica): Estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto. As regras que declaram a conduta do indivíduo como boa ou má, certa ou errada, o que deve ou não ser feito, fazem parte da matéria ética. Isto pode perder sua objetividade no mundo secular por causa do relativismo moral em que está mergulhada nossa sociedade; mas quando se trata de ética cristã, não há como fugir quanto à sua inerente forma de conduta, que é universal, aplicável em todas as culturas e situações, dependente somente da revelação dada na Palavra por Deus, seu autor.
A ética precisa definir o que é o bom e o mal comportamento. Porém, sem um referencial absoluto, estas regras tornam-se trivialidades pessoais daqueles que impõe como certo seus gostos pessoais. Mais recentemente a ética até vêm sendo desenvolvida nestes termos, como expressão do gosto comum de uma comunidade reunida em determinado local. Porém, se esquecem que existe, sim, um referencial único de certo e errado: certo é tudo aquilo que Deus aprova, e errado, o que Ele condena.
A ética cristã leva vantagem nesta área. E o cristão, também. O lugar onde a oportunidade é mais conveniente para a demonstração ao mundo de uma ética diferente, superior e correta é a Igreja de Cristo. Uma vez que a ética é a proposta das regras de conduta onde as virtudes se tornam excelentes pela sua prática constante, nada mais apropriado do que numa comunidade que se diz renovada em sua alma, transformada à imagem do Deus encarnado, demonstrar estas realidades em sua vida comunitária e cotidiana.
O problema é que tais atitudes que revelam as realidades espirituais da Igreja estão, cada vez mais, em falta. Começa a ficar difícil encontrar dentro das igrejas condutas éticas que sejam aprovadas pelo senso crítico comum, que dirá pela Escritura! É mister falar de ética para que se veja, sinta e prove na vida da igreja e na vida daqueles que a cercam, uma ética digna da operação do Espírito Santo na vida de cada crente que compõe a Igreja de Cristo.
Questões centrais: Ética ou éticas?
Questões como esta são sempre difíceis de responder. Podemos falar em ética, ou seriam várias? O mundo pluralista e sem um ponto convergente dirá: éticas! O cristão consciente da presença de Deus em autoridade sobre suas obras dirá: ética. Ética Divinamente revelada, multifacetada pelo pecado humano, redimida pela renovação do sangue do Cordeiro.
O mundo vem tentando responder às questões éticas diligentemente. Seus esforços são recompensados pela variedade de filosofias éticas que se produziu, sem chegar a um lugar comum. Homens como Sócrates, Platão, Aristóteles, Kant, Hegel, Comte, Sartre e até Marx e Weber escreveram muito sobre ética. O pressuposto de cada um deles divergia, por vezes, como a água do fogo. Todos interessados em firmar bases para a conduta ética do homem.
Infelizmente, estes esforços não levaram em conta o Deus Criador, Soberano e Redentor, e falharam em responder satisfatoriamente aos questionamentos éticos do homem. Prova disto é que as “respostas”, sempre insuficientes, foram sendo substituídas à medida que saída uma nova publicação na área. Levar em conta Deus é levar em conta sua revelação. Fazendo coro com a Confissão de Fé de Westminster, cremos que tudo com respeito à salvação está claramente revelado na Escritura; portanto a ética cristã, séria e comprometida com o estudo da Escritura não tenderá a uma variedade infindável; mas ao lugar comum da verdade clara da Escritura.
De fato, isto é assim porque nesta mesma Confissão, e na publicidade da profissão de fé o crente declara crer e se comprometer a propagar a crença de que a Escritura Sagrada é sua regra de fé e prática.
Sem um ponto comum, comprometimento com a Escritura, nunca poderemos falar de ética. A ética é a ciência que trata da conduta do homem. A Escritura é a revelação de Deus de como a conduta do homem deve ser. Mas se desejarmos, chegaremos a um consenso. Basta querer, basta levar à sério a profissão de fé, e crer, com fé e vida, que a Bíblia é nossa regra de fé e conduta...
Rev. Jônatas Abdias de Macedo


terça-feira, 15 de setembro de 2009

FEFUMP em nossa Igreja


No Dia 26 deste mês as 18h será realizado em nossa igreja o 6° FEFUMP (Festival Evangélico da Federação de União de Mocidade Presbiteriana). Além de nossa igreja recepcionar o festival realizado pela Federação de UMP's também teremos a participação do Grupo de Louvor de nossa Igreja com duas músicas, do Grupo Conexão também com duas músicas, do João e do Douglas cada um com uma. Desejamos acima de tudo que Deus seja glorificado, que seu nome possa ser louvado e honrado como as composições inspiradas por Ele.
Teremos como participação do Grupo Semear, Herdeiros com Cristo e Fabinho Silva
Convidamos a todos o irmãos a vir e participar deste Festival, para a honra e glória do nosso Deus e Pai. Deus nos abençoe.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Cheirinho e Chorinho de Bebê

Nasceu na noite desta segunda (01/06)  a segunda filha do nosso pastor a RIANE. Sim também me assutei, pois seria mais pra frente, mas afinal que somos nós pra decidir alguma coisa????

Não tenho muitas informações, somente de que é uma bebêzona de 3.690kg e 48 cm, mas acho que não me convém contar esta bela história, deixa que o proprio pai da Riane a conte com mais detalhes e testemunhos das maravilhas do nosso Senhor.

Para tanto leiam o novo post do pastor no blog Pensamento Cativo, detalhe ele escreveu o post as 2h da manhã, isso sim é um pai coruja e que gosta de escrever!!!!

Link para Pensamento Cativo

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Qual é o problema em gostar um pouco de pornografia?

Afinal, o que é pornografia mesmo?
Alguém já disse que é mais fácil reconhecer a pornografia do que defini-la. Os dicionários nos dizem que pornografia é o caráter imoral ou obsceno de uma publicação. Material pornográfico é aquele que descreve ou retrata atos ou episódios obscenos ou imorais. Essas definições não ajudam muito pois conceitos como "obscenos" e "imorais" são bastante subjetivos no mundo de hoje. Classificar material pornográfico em "soft" (nudez e sexo implícito) e "hardcore" (sexo explícito contendo cenas de degradação, violência e aberrações) só ajuda didaticamente. Para muitos, Playboy é uma revista pornográfica. Para outros, não. Entretanto, da perspectiva da ética bíblica, definição acima é mais que suficiente.

A popularidade da pornografia
É exatamente pela complexidade do assunto, agravado pela omissão de boa parte das igrejas no Brasil, que muitos evangélicos estão confusos quanto ao mesmo, e não poucos são viciados em alguma forma de pornografia. Aqui estão as minhas razões para essa constatação:
1) A tremenda popularidade da pornografia no mundo de hoje. Uma estatística de 1995 revelou que os americanos gastam mais em pornografia do que em
 Coca-Cola. Não é difícil de imaginar que a situação no Brasil não seria muito diferente. Até países antigamente fechados, como a China, em 1993 assistiu a uma enxurrada de material pornográfico em seus limites, após ter aberto, mesmo que um pouco, as suas fronteiras para receber ajuda estrangeira. Mensalmente, cerca de 8 milhões de cópias de revistas pornográficas circulam no Brasil. Em 1994 a venda de vídeos pornôs chegou perto de 500 milhões de dólares. Não é de se admirar que as locadoras reservam cada vez mais espaço nas prateleiras para vídeos pornôs. Segundo uma pesquisa, em 1992, 1 a cada 4 brasileiros assistiu a um filme de sexo explícito. O mesmo fizeram 13% das mulheres entrevistadas. Em 1995 esse número dobrou para os homens e aumentou um pouco em relação às mulheres.
2) A imensa facilidade para se conseguir material pornográfico no mundo de hoje. Como na maioria dos demais países "civilizados" (uma conhecida exceção é o Irã) material pornográfico pode ser encontrado e consumido facilmente no Brasil em diversas formas: cinema, canais abertos de televisão, televisão a cabo e no sistema "pay-per-view", Internet, fitas de vídeo, CD-ROMs com material pornográfico, gravuras, exposições de arte erótica, livros, revistas e vídeogames, entre outros. Parece não haver fim à criatividade do homem em utilizar-se dos avanços tecnológicos para a difusão da pornografia. Como disse o escritor francês Restif de la Bretone no século 18, "La dépravation suit le progrès des lumières" ("A depravação segue o progresso das luzes").

O que tem de mais em ver pornografia?
Muito embora os evangélicos em geral sejam contra a pornografia (alguns apenas instintivamente) nem todos estão conscientes do perigo que ela representa. Menciono alguns deles em seguida:
1) Consumir deliberadamente material pornográfico é violar todos os princípios bíblicos estabelecidos por Deus para proteger a família, a pureza e os valores morais. A própria palavra "pornografia" nos aponta esse realidade. Ela vem da palavra grega pornéia, que juntamente com mais outras 3 palavras (pornospornê e pornéuo) são usadas no Novo Testamento para a prática de relações sexuais ilícitas, imoralidade ou impureza sexual em geral. Freqüentemente essas palavras de raiz porn- aparecem em contextos ou associadas com outras palavras que especificam mais exatamente o tipo de impureza a que se referem: adultério, incesto, prostituição, fornicação, homossexualismo e lesbianismo. O Novo Testamento claramente condena a pornéia: ela é fruto da carne, procede do coração corrupto do homem, é uma ameaça à pureza sexual e devemos fugir dela, pois os que a praticam não herdarão o reino de Deus. A pornografia explora exatamente essas coisas — adultério, prostituição, homossexualismo, sadomasoquismo, masturbação, sexo oral, penetrações com objetos e — pior de tudo — pornografia infantil, envolvendo crianças de até 4 anos de idade.
2) Consumir deliberadamente material pornográfico é contribuir para uma das indústrias mais florescentes do mundo e que, não poucas vezes, é controlada pelo crime organizado. Segundo um relatório oficial em 1986, a indústria pornográfica nos Estados Unidos é a terceira maior fonte de renda para o crime organizado, depois do jogo e das drogas, movimentando de 8 a 10 bilhões de dólares por ano. Acredito que o quadro é ainda pior hoje. A indústria da pornografia apoia e promove a indústria da prostituição e da exploração infantil. O dinheiro que pais de família gastam com pornografia deveria ir para o sustento de sua família. Alguns podem alegar que consomem apenas material soft contendo somente cenas de nudez — esquecendo que esse material é produzido pela mesma indústria ilegal que produz e distribui a pornografia infantil.

Pornografia e a escalada da violência
Não são poucos os relatórios feitos por comissões de pesquisadores que denunciam a estreita relação entre a pornografia e a crescente onda de estupros, assédio sexual e exploração infantil nos países "civilizados". Vários dos temas mais comuns em pornografia do tipo hardcore incluem cenas de seqüestro e estupro de mulheres, geralmente com espancamento e tortura, além de outras formas obscenas de degradação. A mensagem que a pornografia passa aos consumidores é que quando a mulher diz "não" na verdade está dizendo "sim", e que se o estuprador insistir, ela não somente aceitará como também passará a gostar. Assim, a violência contra a mulher é exposta como algo válido e normal. A mulher é vista como objeto sexual a ser usado ao bel-prazer dos homens.
Uma outra forma de hardcore é a pornografia infantil. Esse material exibe cenas de sexo envolvendo crianças e adolescentes. Em alguns casos, crianças aparecem assistindo a cenas de sexo oral por adultos, Noutras, são violentadas e estupradas por adultos. Noutras, fazem sexo entre si. Esse material ilegal, mórbido, desumano e obsceno está disponível pela Internet até mesmo em servidores estacionados em universidades federais, conforme denúncias de jornais em dias recentes. Grandes provedores têm seções onde usuários podem bater papo sobre sexo e trocar imagens de sexo explícito com crianças, algumas delas tão degradantes, segundo uma denúncia feito pelo Instituto Gutemberg em Julho de 1997, que faz da revista "Penetrações Profundas" uma publicação para freiras.
Associado com a pornografia hardcore está o surto de violência sexual contra as mulheres e crianças nas sociedades modernas onde esse material pode ser obtido facilmente. Estudos por especialistas americanos mostram que existe uma estreita relação entre pornografia e a prática de crimes sexuais. Eles afirmam que 82% dos encarcerados por crimes sexuais contra crianças e adolescentes admitiram que eram consumidores regulares de material pornográfico. O relatório oficial do chefe de polícia americano em 1991 diz: "Claramente a pornografia, quer com adultos ou crianças, é uma ferramenta insidiosa nas mãos dos pedofílicos [viciados em sexo com crianças]". A pornografia está estreitamente associada ao crescente número de estupros nos países civilizados. Só nos Estados Unidos, o número conhecido pela polícia cresceu 500% em menos de 30 anos, que corresponde ao aumento da popularidade e facilidade em se encontrar material pornográfico. Cerca de 86% dos condenados por estupro admitiram imitação direta das cenas pornográficas que assistiam regularmente.

Crentes "voyeurs"?
Há boas razões para acreditarmos que o número de evangélicos no Brasil que são viciados em pornografia é preocupante. Pesquisadores estimam que nos Estados Unidos cerca de 10% dos evangélicos estão afetados. Considerando que no Brasil a facilidade de se obter material pornográfico é a mesma — ou até maior — que nos Estados Unidos, considerando que a igreja evangélica brasileira não tem a mesma formação protestante histórica da sua irmã americana, considerando a falta de posição aberta e ativa das igrejas evangélicas brasileiras contra a pornografia, como acontece nos Estados Unidos, não é exagerado dizer que provavelmente mais que 10% dos evangélicos no Brasil são consumidores de pornografia. Talvez esse número seja ainda conservador diante do fato conhecido que os evangélicos no Brasil assistem mais horas de televisão por dia que muitos países de primeiro mundo, enchendo suas mentes com programas que promovem a violência e o erotismo, e assim abrindo brechas por onde a pornografia penetre e se enraize.
Mais preocupante ainda é a probabilidade de que grande parte desse percentual é de jovens evangélicos adolescentes. Uma pesquisa feita por Josh McDowell em 22 mil igrejas americanas revelou que 10% dos adolescentes havia aprendido o que sabiam sobre sexo em revistas pornográficas. 42% deles disse que nunca aprendeu qualquer coisa sobre o assunto da parte de seus pais. E outros 10% confessaram ter assistido a um filme de sexo explícito nos últimos 6 meses. Uma extrapolação, ainda que conservadora, para a realidade das igrejas brasileiras é de deixar pastores e pais em estado de alarma.
O escândalo envolvendo o pastor Jimmy Swaggart em 1988 revelou abertamente uma outra face do problema, que há pastores evangélicos que também são viciados em pornografia. Uma pesquisa feita em 1994 entre pastores evangélicos americanos revelou uma relação estreita entre o consumo de pornografia e a infidelidade conjugal. Por causa do receio de serem apanhados e de estragarem seus ministérios, muitos pastores optam por consumir pornografia como voyeurs a praticar o adultério de fato, embora alguns acabem eventualmente caindo na infidelidade prática. Quando eu me preparava para escrever esse ensaio, li diversos artigos sobre pornografia publicados em revistas americanas e européias de aconselhamento pastoral. Muitos deles são abertamente dirigidos para ajudar pastores viciados em pornografia.

Falta de decência
Infelizmente parece que estamos nos acostumando à falta de decência. Tornamo-nos como os pagãos. Temos a mesma atitude que eles têm para com a nudez e a exposição dos órgãos sexuais. A arqueologia revelou que em muitas das paredes dos templos pagãos cananitas, que foram destruídos pelos israelitas quando conquistaram a terra (Lv 26.1; Nm 33.52), havia desenhos de órgãos sexuais masculinos e femininos. Essas são as formas mais antigas de pornografia que conhecemos. Os cananitas aparentemente representavam os órgãos genitais nas paredes para excitar os adoradores e estimulá-los à prática da prostituição sagrada. Os israelitas, em contraste, tinham uma atitude totalmente diferente quanto à exposição dos órgãos sexuais. Em suas Escrituras Sagradas estava escrito que Deus cuidou em cobrir a nudez do primeiro casal após a queda (Gn 2:25; 3:7-10). Havia uma preocupação em que as vestimentas cobrissem os órgãos genitais, ao ponto de que havia uma determinação na lei de Moisés de que o sacerdote deveria ter cuidado para não subir as escadas do altar de forma a deixar que seus órgãos genitais ficassem expostos (Ex 20:26). Cão, o filho de Noé, foi condenado por ter visto a nudez de seu pai. A própria Bíblia se refere à genitália de forma reservada, usando às vezes eufemismos como "nudez" (Lv 18), "pele nua" (Ex 28.42), "membro viril" (Dt 23.1), "entre os pés" (Dt 28.57) e "parte indecorosa" (1 Co 12.23), só para citar alguns exemplos.

Podemos fazer alguma coisa, sim!
Acredito que os pastores e as igrejas evangélicas no Brasil podem fazer algumas coisas: ler os estudos e relatórios sobre os efeitos da pornografia feitos por comissões especializadas; pregar sobre o assunto e especialmente dar estudos para grupos de homens; desenvolver uma estratégia pastoral para ajudar os membros das igrejas que são adictos à pornografia; não esquecer que muitos pastores podem precisar de ajuda eles mesmos; criar comissões que se mobilizem ativamente contra a pornografia, utilizando-se dos dispositivos legais que o permitam (uma possibilidade é encorajar os políticos evangélicos a tomar posições bem definidas contra a pornografia); desenvolver uma abordagem que trate da sexualidade de forma bíblica, positiva e criativa; tratar desses temas desde cedo com os adolescentes da Igreja expondo o ensino bíblico de forma positiva; orar especificamente pelo problema.
Não estou pregando uma cruzada de moralização, embora evidentemente a igreja evangélica brasileira poderia tirar bastante proveito de uma. A pornografia é um mal de graves conseqüências espirituais e sociais embora não acredite que devamos fazer dela o inimigo público número 1, como algumas organizações moralistas e fundamentalistas dos Estados Unidos. Afinal das contas, a raiz desse problema — e de outros — é o coração depravado e corrompido do homem, que só pode ser mudado pelo Evangelho de Cristo. Hitler conseguiu em 4 anos banir da Alemanha todas as formas de pornografia e perversão e incutir na geração jovem de sua época a aspiração por altos valores morais e pela pureza da raça ariana. Os motivos eram errados e o projeto de Hitler acabou no desastre que conhecemos. Não acabaremos com a depravação moral somente com leis e discursos políticos. Jack Eckerd, um empresário milionário dono de um negócio que rendia mais de 2,5 milhões de dólares por ano, ao se converter a Cristo em 1986, determinou que todas as publicações pornográficas vendidas em suas 1.700 lojas fossem retiradas, mesmo que isso significasse a perda de alguns milhões de dólares anuais. Quando o coração é mudado as mudanças morais seguem atreladas.

Augustus Nicodemus Lopes
Publicado Originalmente no site da IPB

terça-feira, 26 de maio de 2009

Em defesa do culto doméstico

Ninguém estaria pronto a abrir mão do fato que Deus e a família são prioridades para nós. Entretanto, prontamente estamos abrindo mão deles na prática.
Alguns, pelo uso de uma exegese falaz do Salmo 84.3 que diz que a casa do pardal (o templo de Deus) é o altar de adoração do salmista, têm feito da casa de Deus sua casa e vivido a vida cristã somente dentro de suas paredes. Antes fosse verdade que a casa de Deus se tornasse nossa casa. Melhor seria se levássemos algo da casa de Deus para a nossa, e que essas tais coisas, não fossem fios do som, encordamento de instrumento ou objetos pequenos de uso geral, mas a preciosas verdades ali proclamadas.
Estamos prontos a admitir a necessidade e a validade do culto doméstico para a vida espiritual,  tanto nossa vida, quanto da igreja como um todo. Mas não há perceptível prontidão em pô-lo em prática. A quantidade de problemas espirituais, morais e éticos na igreja que o ateste...
Estamos, como sempre, prontos a concordar, na teoria, que a prática do culto doméstico é importante para o nosso relacionamento com Deus. Mas o que encontramos são pessoas aliviadas por estarem na igreja, só porque não estão no ambiente de sua casa. A casa é tão terrível, que a casa de Deus torna-se um abrigo anti-guerra. A menos que você seja o único cristão de sua casa, isso é inadmissível.
Lembremo-nos dos coletivos: reunião de cães? Matilha! Reunião de papéis? Resma! Reunião de uvas? Cacho! Reunião de abelhas? Enxame! Reunião de Cristãos? Igreja... A igreja não é aquele prédio construído especificamente para o povo de Deus se reunir. É, antes, a reunião do povo de Deus naquele loca, em qualquer local que seja. Com o devido respeito à língua materna, mas A IGREJA SOMOS NÓS!
Quando pai, mãe e filhos crentes se reúnem na sala, a igreja está lá, pois o quorum mínimo exigido para tanto (Mt 18.20) se faz presente. Nada impede o culto doméstico na presença do Deus de amor; a menos é claro que a reunião em questão seja apenas de pai, mãe e filhos membros de igreja e não cristãos de fato! É por isso que não dá para ir à igreja, têm que ser Igreja!
Que ninguém pense que tais palavras nascem de um coração que encontrou facilidade na implementação e manutenção do culto doméstico! Esta tarefa pesa sobre os nossos ombros cristãos, mas não é tarefa fácil.
Em tempo, ressalto que a dificuldade não provém da tarefa sobre nós imposta por Deus, pois seus mandamentos não são penosos ( I Jo 5.3); nem está distante de nossa capacidade como algo realmente difícil (Dt. 30.11). O que torna o mandamento, por vezes, impraticável, é nossa natureza decaída e tendente ao mal, rebelde contra os preceitos do Senhor, desejosa de indolente e pecaminosa quietude e falso descanso.
Não é difícil ver como sofremos porque desobedecemos preceito tão saudável à nossa vida espiritual. Mas, praticamente falando, preferimos não nos cansar e fatigar por alguns anos, depois de uma jornada cansativa de trabalho, para educar nossos filhos na lei do Senhor, ou gozar de momentos ímpares com nossos pares para desfrute da Palavra de Deus; mas padecer longos e intermináveis anos de angústia por ver nossos queridos afastados das pastagens verdes do Pastor Jesus. E aí, restar-nos-á somente as lágrimas...
Que fique claro que os culto domestico não é a resposta para todos os nossos problemas, nem é ele um redentor de nossos laços familiares quebrados. Mas é evidência de uma vida que aprendeu a vencer estes problemas e a reestabelecer estes laços.

Pastor Jônatas Abdias de Macedo
Publicado no Pensamento Cativo 07/2007

Todo Pensamento Cativo!

Você já deve ter se perguntado por que o blog carrega este nome. Existiria uma explicação convincente, que não fosse a luterana (i.e., que não tivesse sua origem em Lutero)? Na verdade, há! E ei-la aqui. O trecho a seguir, de R.K. McGregor Wright, vai lhe orientar a respeito:
O apóstolo Paulo usa uma expressão em 2 Coríntios 10.5 que capta perfeitamente o problema metodológico. Ele estava falando na área da ética da igreja, mas ela se aplica igualmente bem às outras três áreas básicas da epistemologia, teleologia e ontologia.


O crente não pode esperar agradar a Deus ou crescer em santidade sem “levar cativo todo pensamento à obediência de Cristo”. Somente assim podemos desafiar consistentemente as fortalezas intelectuais erigidas pela mente pecaminosa, no seu esforço de apropriar-se daquilo da verdade de Deus que é conveniente para o seu programa, ao mesmo tempo em que suprime quaisquer partes que possam ameaçar sua autonomia. Uma vez que ela é reconhecida (na forma de uma proposição!), uma pressuposição se torna um “pensamento”sobre o qual Jesus Cristo reivindica senhorio.

Nós já fomos advertidos pelo apóstolo Paulo de que o mundo, em sua sabedoria, não conhece Deus (1Co 1-2) e que a comunhão com os ídolos é “comunhão com demônios”( 1Co 10.20-21). Quando Satanás disse aos nossos primeiros pais “certamente não morrereis”, ele estava proporcionando uma teoria competitiva, uma cosmovisão alternativa, para ser considerada por eles como estando em igualdade de condições com a cosmovisão revelada de Deus. O ponto de referência supremo havia sido mudado de Deus para o mundo. Houve uma relocalização da referência suprema. Para o restante da história da filosofia, sob a influência da teoria demoníaca, o intelecto humano oscilaria entre a unidade e a diversidade da experiência, nunca sendo capaz de se levantar acima do dilema do “homem de ânimo dobre, inconstante em seus caminhos”citado por Tiago 1.8.

Esse “homem de ânimo dobre”pode ser comparado ao Filho Pródigo, Tendo deixado a terra de seu Pai, ele pode ser visto remando a própria frágil canoa que ele fez, tentando cruzar as densas trevas do grande mar do ser-em-geral. A distância ele pode ver a luz vacilante e intermitente do grande farol da revelação proposicional, que seu Pai construiu para os viajantes perdidos no oceano sem rastros de mistério. A fim de estar seguro de sua direção, o herege deve afirmar os seus olhos nesse farol ao mesmo tempo em que afasta seus olhos cada vez mais de sua própria racionalidade e resistência. Logo ele inevitavelmente se porá no horizonte, e as trevas primevas circundantes serão completas.

Jônatas Abdias de Macedo
Publicado no Pensamento Cativo em 05/2008

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Mostrar às Crianças o que é Mais Importante


Vivemos em um tempo perigoso. O evangelismo moderno reduziu a mensagem e o propósito do evangelho. Muito do cristianismo evangélico se focaliza em levar as pessoas a fazerem a oração do pecador, de modo que sejam asseguradas de que irão ao céu. O âmago do evangelho é a glória de Deus. Ele é tão zeloso de sua própria glória (Is 42.8), que enviou seu único Filho para redimir pessoas corrompidas, indignas e pecadoras. O Filho era tão zeloso de sua própria glória, que orou expressando o desejo de que seus discípulos vissem a sua glória (Jo 17.24). A glória de Deus moveu o seu coração a escolher um povo (Rm 9.23). O âmago do evangelho é a glória de Deus. 
O propósito de Deus em estender sua graça às pessoas caídas é a sua glória. Deus é glorificado quando é valorizado acima de todas as coisas. Deus é glorificado quando é considerado um tesouro. Deus é glorificado quando é o nosso bem mais valioso. Deus é glorificado quando é nossa fonte de deleite. Deus é glorificado quando você mostra que Ele é o Ser mais maravilhoso e todo-suficiente no universo. O âmago do evangelho é a glória de Deus. Considere o Salmo 96: Cantai ao SENHOR um cântico novo, cantai ao SENHOR, todas as terras. Cantai ao SENHOR, bendizei o seu nome; proclamai a sua salvação, dia após dia. Anunciai entre as nações a sua glória, entre todos os povos, as suas maravilhas.

Observe que a proclamação da salvação é uma proclamação da glória de Deus. Ele é tremendo; portanto, deve ser grandemente louvado. Deve ser temido acima de todos os deuses. Esplendor, glória e majestade lhe pertencem. Ele reina. Deus é glorioso, cheio de esplendor e majestade. Deus não existe para o homem; o homem existe para Deus. O evangelho de Jesus restaura o homem caído, corrompido, para que este seja um verdadeiro adorador de Deus. Estas verdades confirmam-se a si mesmas para os seus filhos. O Deus da Bíblia, o trino Deus, é o único, o supremo objeto de nossa adoração.

Lembra-se da parábola do reino, em Mateus 13.44? “O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo.” Recorda o que o homem fez, ao encontrar o tesouro? Ele o escondeu novamente. Transbordante de alegria, ele foi e vendeu tudo, para comprar aquele campo e possuir o tesouro. Ele não vendeu tudo motivado por um senso de obrigação. Você pode imaginá-lo achando o tesouro e dizendo a si mesmo: você não sabia que eu acharia um tesouro naquele campo? Odeio quando isto acontece comigo! Agora, terei de vender todos os meus bens, de modo que possa comprar aquele campo idiota e possuir aquele tesouro”. É ilógico pensar que ele se desfez de tudo por um senso de dever. Motivado por um profundo senso de alegria, ele vendeu tudo o que tinha. O tesouro o deslumbrou.

Assim é o reino dos céus. Até que nossos filhos vejam a glória de Deus, na face de Jesus cristo; até que vejam que Ele é o Lírio dos Vales, a Brilhante Estrela da Manhã, o Único que é totalmente desejável; até que vejam e entendam que Ele é digno de abandonarmos tudo e que nada em toda a terra é mais importante do que conhecer e amar a Jesus, eles jamais O conhecerão, O amarão e O servirão. Podem até ser membros de igreja, ser cooperadores no acampamento de adolescentes, ou participar de viagens missionárias, mas, se não forem convencidos de que Cristo é o tesouro, jamais O conhecerão verdadeiramente. Você não pode superestimar a importância de mostrar aos seus filhos a glória de Deus. Se os seus filhos não sabem quem é Deus, como Ele pensa, o que Ele sente e por que faz o que faz, não terão qualquer motivo para encontrar gozo nEle, nenhuma razão para celebrar a sua bondade abundante, nenhuma base para achar satisfação nEle. Deleite em Deus não pode ocorrer em um vácuo intelectual. Seu cuidado em mostrar e revelar as maravilhas do glorioso ser de Deus é crucial para seus filhos.
Regozijo em Deus é o fruto do que você sabe ser verdadeiro a respeito dEle. O calor espiritual do gozo, deleite e admiração na face de Deus não pode acontecer em um vácuo conceitual.

Tedd Tripp

A Incapacidade da Vontade Humana

Está na esfera da vontade humana a capacidade de aceitar ou rejeitar o Senhor Jesus como Salvador? Visto que o evangelho é anunciado ao pecador e que o Espírito Santo o convence de sua condição de perdido, está no poder de sua própria vontade resistir ou render-se a Deus? As respostas destas perguntas definem nossa opinião a respeito da depravação do homem.

Todos os crentes concordam com o fato de que o homem é uma criatura caída. Mas, freqüentemente, é muito difícil determinar o que eles querem dizer ao utilizarem o vocábulo “caído”. A impressão geral parece ser esta: o homem não está mais na mesma condição em que saiu das mãos do Criador; ele está sujeito a enfermidades e herdou tendências perversas; mas, se empregar ao máximo as suas habilidades, o homem será, de alguma maneira, capaz de desfrutar o máximo da felicidade.

Oh! quão distante isso está da terrível verdade! Enfermidades, doenças e a morte física são apenas ninharias em comparação com os resultados morais e espirituais da Queda! Somente quando examinamos as Escrituras Sagradas, podemos obter alguma idéia correta a respeito da extensão dessa terrível calamidade. Quando dizemos que o homem é totalmente depravado, estamos afirmando que a entrada do pecado na constituição humana afetou todas as partes e todas as faculdades do homem. A depravação total significa que o homem, em seu corpo, alma e espírito, é escravo do pecado e servo de Satanás — está andando de acordo com “o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência” (Ef 2.2).

Não precisamos argumentar em favor desta verdade; é um fato comum da experiência dos homens. O homem é incapaz de atingir suas próprias aspirações e concretizar seus próprios ideais. Ele não pode fazer as coisas que gostaria de fazer. Existe uma incapacidade moral que o paralisa. Esta é uma prova de que ele não é um ser livre e que, ao contrário disso, é um escravo do pecado e de Satanás. “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos” (Jo 8.44).

O pecado é muito mais do que uma atitude ou uma série de atitudes; é a constituição do próprio homem. O pecado cega o entendimento, corrompe o coração e separa o homem de Deus. E a vontade do homem não escapou dos efeitos do pecado. A vontade está sob o domínio do pecado e de Satanás. Portanto, a vontade não é livre. Em resumo, as afeições amam e a vontade escolhe de acordo com o estado do coração; e, visto que este é enganoso e desesperadamente corrupto, mais do que todas as coisas, “não há quem entenda, não há quem busque a Deus” (Rm 3.11).

Arthur W. Pink

sábado, 23 de maio de 2009

Dia do Adoslescente Presbiteriano


Hoje na chácara dos nossos irmãos Franscico e Idenir a SAF e UPH proporcionaram para os nossos adolescentes um dia de estudo e bate-papo. O palestrante foi o nosso pastor, Rev. Jônatas, que abordou um assunto que custuma ser tabu em discuções familiares, quem dirá em igreja. Sim o assunto é este mesmo que você está pensando, com quatro letras, sendo uma delas "X". SEXO foi o assunto abordado, mas não como costuma ser e sim a luz do que as Escrituras dizem.
O que também nossos adolescentes experimentaram e aprenderam foi um método de "Pregação Informal", mas chamaremos oficialmente de HOMíLIA. Trata-se de uma atividade onde os participantes fazem perguntas anonimas ao palestrante e este tem como função responder biblicamente cada uma delas. Perguntas sobre tatuagens, piercings, casamento, predestinação e escatologia surgiram e foram respondidas uma a uma. Bom galera este foi o sábado dos nossos adolescentes. Feliz dia do Adolescentes Presbiterianos, Deus os abençoe.

Cartas do Diabo ao seu Sobrinho


Caros irmãos no dia 30 de maio as 19h30min será apresentada uma peça teatral muito divertida, baseada no livro de mesmo título de C. S. Lewis (autor de As Cronicas de Narnia). Trata- se de cartas escritas pelo Diabo ao seu sobrinho ensinado-o a maneira mais facil de enganar os crentes.

Não Percam!!!!!!!!! Convidem amigos e se divirtam

Entrada Franca