sábado, 8 de outubro de 2011

Congresso Fiel – o que aprendemos

Deus nos agraciou com a permissão de desfrutarmos de momentos preciosos no congresso da Editora Fiel deste ano. Além das grandes bênçãos que envolvem o reencontro com amigos queridos, desta e de outras denominações, além da oportunidade enriquecedora de ouvir preletores internacionais e nacionais “de igual calibre”, além da comunhão e congraçamento que estas oportunidades proporcionam, há algo que a tudo supera: o conhecimento de Deus em sua Palavra.

Neste dias, tivemos a oportunidade de ver como desde o princípio Deus estava comprometido com sua glória e como este compromisso com sua própria glória abraçava o ideal de resgate do perdido e rebelde, que perfaz o âmago das missões. Vimos que é possível ter no coração acesa a chama do amor à missão evangelística, ao passo que vimos que esta chama se apagará se o fogo do fervor missionário evangelístico não for alimentado com o correto combustível bíblico, que é o interesse em ver a Glória de Deus manifesta em e sobre todos os povos, cobrindo-nos a todos como as águas cobrem o mar.

Tivemos também e oportunidade de rever que a verdadeira motivação para evangelizar “missionariamente” tem origem em Deus e em seu movimento redentor em nossa direção. Reaprendemos que, diante de nosso hediondo pecado, Deus está em manifestação da sua justiça, irado contra o homem que trocou a tão preciosa glória de Deus, em mentira e glórias menores, inferiores. Usando de um pouco de liberdade, se Jesus nos chama para exalar o seu bom perfume, sentimos no ar o cheiro de vida, e não cheira a arminianismo não! Mas depois de Gênesis 1 e 3, Romanos 1 e 9 e todo o livro de Jonas, não há como restar ainda resquícios do odor arminiano, salvo se não usarmos este cheiroso perfume calvinista, para relembrar a bem humorada piadinha de Stuart Olyott.

Esta conferência se propõe a falar da proclamação do evangelho para a alegria das nações; mas no final, o que realmente temos visto é que a alegria das nações não passa de um efeito colateral, desejado e proposital, sim, mas não é como alvo principal. Deus tem maior interesse na manifestação de sua própria glória. Fomos criados para glorifica-lo. A salvação em Cristo aconteceu para louvor da glória de sua graça. A graça revela a glória de Deus na cruz... tudo que  tem nos conduzido à evangelizar tem suas razões no fato de que Deus nos criou para sua glória, e enquanto esta não é manifesta em todos, é nosso dever proclamar as virtudes daquele que nos chamou das trevas, para sua maravilhosa luz!

Mas é aqui é nossa atenção deve acender suas luzes mais intensas: é na manifestação da glória de Deus que nossa felicidade e alegria residem. A busca das nações em alegrias banais e passageiras deve não somente no comover, mas no mover em sua direção apresentando uma felicidade e alegria que fluem da manifestação da graça de Deus na cruz de Cristo, para louvor da sua glória. Afinal, missões existem porque o culto não existe conforme deve existi... o alvo é a adoração de um Deus glorioso que nos amou, a nós, que não merecíamos, enquanto Ele, não estava obrigado a amar. A sua glória é o nosso maior bem e satisfação. Não sabemos disso até sermos conduzidos aos pés da Cruz e contemplar a glória lá revelada.

Deus nos abençoe e mova para que seu nome seja santificado entre as nações, para alegria deles e nossa, para louvor da Glória da Graça de Deus mesmo!

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