Quando Jesus estava no deserto, levado para lá pelo Espirito Santo; ele não estava há 40 dias sem coca-cola, ou sem seus biscoitos preferidos. Ele estava sem comer e beber. Ele estava em jejum. Ele estava se privando daquilo que é essencial à vida humana fisicamente falando, para que ficasse claro que o que é realmente essencial à vida é Deus. Física ou não, a vida sem Deus não vale à pena. Jesus estava faminto por Deus. Ele deseja ardentemente a Sua presença, o retorno à glória que antes tinha com seu pai. Ele se colocou voluntariamente sob aquela condição para vencer uma vitória com requinte: Não caiu em tentação, ele livrou-nos do mal.
Jejuar é isso: estar disposto à morte se não sentirmos a presença real de Deus. É abrir mão daquilo que é essencial, para dizer, com gestos e atitudes: Deus, tu és melhor que a comida ou bebida. Minha alma tem sede de ti. Tu és minhas delícias eternamente! Tua graça e presença me bastam.
Não só de pão viverá o homem, mas toda a Palavra que procede da boca de Deus!
Jejum é dizer sem palavras que estamos tão insatisfeitos sem a presença de Jesus, que abrimos mão de tudo, inclusive daquilo que nos sustenta, para manifestar esta insatisfação.
Você pode, segundo o princípio do Jejum, dedicar-se a Deus retirando aquilo que lhe dá prazer, como quem diz ao Senhor que seu prazer está na Sua lei, e nela você medita dia e noite. Você pode se privar daquilo que gosta em devoção a Deus, consagrando-se em santidade ao Senhor. Mas só será Jejum quando você abrir mão de algo vital, sem o qual a vida não é possível, como o alimento. Aí você terá feito jejum, aí você terá dito que a Palavra de Deus é o seu alimento, e esta lhe desce pela boca doce ao paladar, como um dia o disse Ezequiel.
Deus abençoe!
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