Deus nos agraciou com a permissão de desfrutarmos de
momentos preciosos no congresso da Editora Fiel deste ano. Além das grandes
bênçãos que envolvem o reencontro com amigos queridos, desta e de outras
denominações, além da oportunidade enriquecedora de ouvir preletores internacionais
e nacionais “de igual calibre”, além da comunhão e congraçamento que estas
oportunidades proporcionam, há algo que a tudo supera: o conhecimento de Deus
em sua Palavra.
Neste dias, tivemos a oportunidade de ver como desde o
princípio Deus estava comprometido com sua glória e como este compromisso com
sua própria glória abraçava o ideal de resgate do perdido e rebelde, que perfaz
o âmago das missões. Vimos que é possível ter no coração acesa a chama do amor
à missão evangelística, ao passo que vimos que esta chama se apagará se o fogo
do fervor missionário evangelístico não for alimentado com o correto
combustível bíblico, que é o interesse em ver a Glória de Deus manifesta em e
sobre todos os povos, cobrindo-nos a todos como as águas cobrem o mar.
Tivemos também e oportunidade de rever que a verdadeira
motivação para evangelizar “missionariamente” tem origem em Deus e em seu
movimento redentor em nossa direção. Reaprendemos que, diante de nosso hediondo
pecado, Deus está em manifestação da sua justiça, irado contra o homem que
trocou a tão preciosa glória de Deus, em mentira e glórias menores, inferiores.
Usando de um pouco de liberdade, se Jesus nos chama para exalar o seu bom
perfume, sentimos no ar o cheiro de vida, e não cheira a arminianismo não! Mas depois
de Gênesis 1 e 3, Romanos 1 e 9 e todo o livro de Jonas, não há como restar ainda
resquícios do odor arminiano, salvo se não usarmos este cheiroso perfume
calvinista, para relembrar a bem humorada piadinha de Stuart Olyott.
Esta conferência se propõe a falar da proclamação do
evangelho para a alegria das nações; mas no final, o que realmente temos visto
é que a alegria das nações não passa de um efeito colateral, desejado e
proposital, sim, mas não é como alvo principal. Deus tem maior interesse na
manifestação de sua própria glória. Fomos criados para glorifica-lo. A salvação
em Cristo aconteceu para louvor da glória de sua graça. A graça revela a glória
de Deus na cruz... tudo que tem nos
conduzido à evangelizar tem suas razões no fato de que Deus nos criou para sua
glória, e enquanto esta não é manifesta em todos, é nosso dever proclamar as
virtudes daquele que nos chamou das trevas, para sua maravilhosa luz!
Mas é aqui é nossa atenção deve acender suas luzes mais
intensas: é na manifestação da glória de Deus que nossa felicidade e alegria
residem. A busca das nações em alegrias banais e passageiras deve não somente
no comover, mas no mover em sua direção apresentando uma felicidade e alegria
que fluem da manifestação da graça de Deus na cruz de Cristo, para louvor da
sua glória. Afinal, missões existem porque o culto não existe conforme deve
existi... o alvo é a adoração de um Deus glorioso que nos amou, a nós, que não
merecíamos, enquanto Ele, não estava obrigado a amar. A sua glória é o nosso
maior bem e satisfação. Não sabemos disso até sermos conduzidos aos pés da Cruz
e contemplar a glória lá revelada.
Deus nos abençoe e mova para que seu nome seja santificado
entre as nações, para alegria deles e nossa, para louvor da Glória da Graça de
Deus mesmo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário