sábado, 15 de outubro de 2011

Dom de línguas: Entender é preciso!

Estamos chegando ao final de uma série que se originou do capítulo 14 da carta de Paulo aos Coríntios, o que sinaliza que estamos perto do fim da carta também...

Esta capítulo fui grandemente edificante, e estudá-lo foi esclarecedor. 

Aprendemos que o princípio da edificação continuou como a regra áurea reguladora do exercício deste dom, como regulava os demais. Sem edificação para a igreja, qualquer dom é dispensável.

Especificamente sobre o dom de línguas em relação à profecia, o que Paulo deixou bem claro é que entender é preciso, ou seja, quem entra na igreja tem que entender o que acontece lá dentro, tem que entender o que está sendo dito, senão não há edificação, nem bênção, nem glória a Deus!

As línguas aqui na Carta em 1 Coríntios são entendidas e julgadas conforme o crivo estabelecido pelo primeiro episódio, aquele que aconteceu em Atos 2. Como a história prosseguiu e os acontecimentos foram se dando, coisas novas e desafios novos foram aparecendo. Seja lá o que estava acontecendo em Corinto, aquilo precisava ser esclarecido e regulado. Paulo, pastoralmente trata inúmeros problemas daquela igreja, inclusive o mau uso dos dons, muito especificamente o dom das línguas.

O que ficou claro é que o dom de línguas, por ser um sinal para o incrédulo, tinha que obedecer as normas do pentecostes, ou seja, por se tratar de um idioma humano, e por serem cumprimento de profecias do passado, era absolutamente necessário que tudo o que fosse dito através destas línguas, fosse completa e claramente entendido. Entender era preciso!

Depois de termos visto tanta coisa, ainda nos resta saber qual uso será o uso correto deste dom. Saberemos neste domingo. 

Não nos esqueçamos, porém, da profecia que conforme Paulo ensinou, é um dom que precisa ser procurado mais do que o dom de línguas. À medida que estudamos constatamos que o nosso tempo difere muito pouco do tempo de Paulo. O que nos anima dizer que o que valia para aquela época vale hoje... embora disto já soubéssemos desde muito tempo, mas vale à pena lembrar!

Bom, que surpresas nos esperam no capítulo 15 de Coríntios? Ao que vierem e ouvirem, não haverá mistérios... ao que perderam ou perderão, o mistério permanece. Por isso o convite: Venha!

Que Deus a todos dê de sua presença excelsa!

1 Co. 14. 13-25 - É Proibido não Pensar!

sábado, 8 de outubro de 2011

Congresso Fiel – o que aprendemos

Deus nos agraciou com a permissão de desfrutarmos de momentos preciosos no congresso da Editora Fiel deste ano. Além das grandes bênçãos que envolvem o reencontro com amigos queridos, desta e de outras denominações, além da oportunidade enriquecedora de ouvir preletores internacionais e nacionais “de igual calibre”, além da comunhão e congraçamento que estas oportunidades proporcionam, há algo que a tudo supera: o conhecimento de Deus em sua Palavra.

Neste dias, tivemos a oportunidade de ver como desde o princípio Deus estava comprometido com sua glória e como este compromisso com sua própria glória abraçava o ideal de resgate do perdido e rebelde, que perfaz o âmago das missões. Vimos que é possível ter no coração acesa a chama do amor à missão evangelística, ao passo que vimos que esta chama se apagará se o fogo do fervor missionário evangelístico não for alimentado com o correto combustível bíblico, que é o interesse em ver a Glória de Deus manifesta em e sobre todos os povos, cobrindo-nos a todos como as águas cobrem o mar.

Tivemos também e oportunidade de rever que a verdadeira motivação para evangelizar “missionariamente” tem origem em Deus e em seu movimento redentor em nossa direção. Reaprendemos que, diante de nosso hediondo pecado, Deus está em manifestação da sua justiça, irado contra o homem que trocou a tão preciosa glória de Deus, em mentira e glórias menores, inferiores. Usando de um pouco de liberdade, se Jesus nos chama para exalar o seu bom perfume, sentimos no ar o cheiro de vida, e não cheira a arminianismo não! Mas depois de Gênesis 1 e 3, Romanos 1 e 9 e todo o livro de Jonas, não há como restar ainda resquícios do odor arminiano, salvo se não usarmos este cheiroso perfume calvinista, para relembrar a bem humorada piadinha de Stuart Olyott.

Esta conferência se propõe a falar da proclamação do evangelho para a alegria das nações; mas no final, o que realmente temos visto é que a alegria das nações não passa de um efeito colateral, desejado e proposital, sim, mas não é como alvo principal. Deus tem maior interesse na manifestação de sua própria glória. Fomos criados para glorifica-lo. A salvação em Cristo aconteceu para louvor da glória de sua graça. A graça revela a glória de Deus na cruz... tudo que  tem nos conduzido à evangelizar tem suas razões no fato de que Deus nos criou para sua glória, e enquanto esta não é manifesta em todos, é nosso dever proclamar as virtudes daquele que nos chamou das trevas, para sua maravilhosa luz!

Mas é aqui é nossa atenção deve acender suas luzes mais intensas: é na manifestação da glória de Deus que nossa felicidade e alegria residem. A busca das nações em alegrias banais e passageiras deve não somente no comover, mas no mover em sua direção apresentando uma felicidade e alegria que fluem da manifestação da graça de Deus na cruz de Cristo, para louvor da sua glória. Afinal, missões existem porque o culto não existe conforme deve existi... o alvo é a adoração de um Deus glorioso que nos amou, a nós, que não merecíamos, enquanto Ele, não estava obrigado a amar. A sua glória é o nosso maior bem e satisfação. Não sabemos disso até sermos conduzidos aos pés da Cruz e contemplar a glória lá revelada.

Deus nos abençoe e mova para que seu nome seja santificado entre as nações, para alegria deles e nossa, para louvor da Glória da Graça de Deus mesmo!